Hoje não há barcos a cruzar o Tejo
As ondas chocalham e o vento pragueja
As pessoas ficam no cais sem saber o que fazer
Hoje não há barcos a cruzar o Tejo
O rio não se deixa rasgar e navegar
E quem é de lá, lá fica. Quem é de cá, não vai.
E também o contrário se invertermos o mapa.
Nada de nomes gregos, Neptuno e coisa e tal.
É mesmo a circunstancia que faz ser assim
A lua dirá o poeta. Qualquer fenómeno,
Contará o metereologista. A natureza dirá Deus.
Hoje não há barcos a cruzar o Tejo.
Hoje não há barcos a cruzar o Tejo.
Hoje o Tejo é um rio sem barcos.
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