Morreu Sidney Sheldon com 89 anos de idade. Obras publicadas:
Hoje, de manhã, houve um acidente rodoviário na saída da Ponte 25 de Abril, junto ao nó de Alcântara . Um carro despistou-se, galgou o separador e embateu num veiculo, de frente, que circulava em sentido contrário.
A TSF noticiou este acidente cerca das sete e meia e foi dando informação da gravidade do acidente, com feridos graves e encarceramentos. O Transito esteve cortado e só foi possível reatar a normal circulação mais de duas horas depois.
Cerca das dez para a oito, vai para o ar a informação rodoviária da Brisa. Supostamente em directo do centro de controle de tráfego da Brisa. Espanto: Estava tudo a circular com normalidade, com as resistências habituais.
Isto é normal? Isto é justificável? Isto é possível em Portugal?
Aquele ministro - inqualificável - que detém a pasta da economia e que é gestor do BES, afirmou na China que Portugal é competitivo pelos seus baixos salários.
Importa-se de repetir? Salários baixos em comparação com a China?
A nossa competitividade não passa pelos baixos salários, como hoje - pensava eu - que era pacifico. As posições do senhor Manuel Pinho são à revelia do que tem afirmado o senhor Presidente da República e o próprio Primeiro Ministro. Bem, temos o ministro da economia que merecemos.
Começou hoje o ano judicial . Vá lá que ainda foi em Janeiro, para todos os outros o ano começou já no dia dois, mas enfim, calendários são calendários e não vou discuti-los.
Mas pergunto: Para que serve aquilo? A pompa e a circunstancias, além dos euros gastos? Não seria muito mais útil os senhores juízes e magistrados estarem a trabalhar? Ouvimos mais discursos e boas intenções, mas resultados práticos?
Tirar as dividas dos Tribunais, que dizem entope a justiça, pois....combater a corrupção e os delitos de colarinho branco, pois... tornar a justiça mais célere e eficaz , pois...no dia em ficou conhecido o acórdão do Tribunal Constitucional sobre o caso Esmeralda, que para lá estava à dois anos, a aguardar apreciação, pois ...
Muito gostamos nós da "feira das vaidades" e de aparecer nos telejornais. Até o senhor Presidente da Republica pediu descrição, contenção e moderação, pois...
Tanto palavreado e umja sondagem diz-nos hoje que 60% dos portugueses não acredita que a Justiça vá melhorar nos próximos anos, porque será?)
Existe um sentimento, muito português, que eu poderia descrever como de "parado" ou de "pasmado".
As pessoas ficam paradas, á espera que a vida mude, que o inesperado aconteça, que alguma coisa de bom aí venha. Ouvem as noticias e criticam, falam com amigos e criticam, mas levantar o cu da cadeira e ir à luta.. fica para depois. Empregados , desempregados e empres á rios, reagem assim porque est á frio, porque est á calor, porque ainda é cedo ou porque j á é tarde.
Telefonar, ir a uma reunião, questionar alguém, procurar saber é sempre um esforço adiado. Mas se lhes perguntarem a opinião sobre um qualquer assunto, respondem com ligeireza é assim e mais assim...desfiando uma quantidade de histórias e de conhecimentos que na pratica não servem para coisa nenhuma.
Ter objectivos é uma coisa difícil em Portugal. Ninguém está interessado. Viver já é um acto, que por si só justifica o esforço e nele se esgota.
A "bomba" de ontem foi a audição de João Nuno Pinto da Costa na Policia judiciária do Porto. Nada interessou mais aos jornalista do que esta audição do senhor Presidente do Futebol Clube do Porto, na qualidade de testemunha - conforme este informou - do que este acto processual normal a qualquer cidadão.
Á saída Pinto da Costa disse que: "Não presto declarações, vão perguntar a quem vos informou de que eu estou aqui".
Hoje, todos os jornais trazem a noticia com os motivos que levaram Pinto da Costa a deslocar-se a um Tribunal para prestar declarações. Se era para saber quem tinha quebrado o segredo de justiça, na detenção ordenada em 2004, agora ter à de haver um outro processo para saber quem quebrou o segredo de justiça, ontem.
A ida a um Tribunal é um acto normal na vida dos cidadãos. Não se pode concluir "olha que aquele foi chamado a Tribunal e por isso deve ser um bom malandro."
O segredo de justiça é uma coisa ridícula , que não serve para nada, a não ser complicar e produzir noticias. Todos os actos dos Tribunais deveriam ser públicos e abertos à curiosidade e informação de quem esteja interessado. Salvaguardadas as óbvias excepções de prejuízo para a investigação.
Este fim de semana houve um incêndio em Trajouce , Concelho de Cascais em morreram duas pessoas e vários desalojados. Parece que os Bombeiros não conseguiram apagar o fogo...porque as mangueiras não enroscavam nas bocas de incêndio, devido a incompatibilidades técnicas dos equipamentos.
A situação seria cómica ou ridícula se não estivessem em causa vidas humanas.
Os Bombeiros ainda não perceberam que têm de fazer prevenção, inspeccionar equipamentos e estarem alerta para actuarem com eficácia quando são solicitados. Dizer que a responsabilidade é da autarquia é uma desculpa para a incompetência e para o desleixo a que isto chegou.
Bombeiros e autarquia vivem de costas voltadas e cada um gosta de ser solicitado pelo outro. È a velha guerra das competências, da importância e dos euros.
Os senhores bombeiros não precisam de ser solicitados, compete-lhes actuar preventivamente e alertar a opinião pública para as consequências. Não o fazer é criminoso. Nem a desculpa que não têm pessoal serve. Há por aí muita gente interessada em ser "voluntário", reformados e aposentados que poderiam ser úteis em funções que não comportem actuação de socorro. Mas depois lá se ia a quintinha!
Os nossos Tribunais têm de começar a actuar. O Ministério Público tem de começar a actuar. Tem de haver responsáveis por este tipo de situações. Pessoas com nome e morada e cargos e consequências visíveis . O País do faz de conta - com ordenado garantido - tem de ter os dias contados.
A maioria dos cidadãos que vivem na zona euro, 13 dos 27 países membros da União Europeia, consideram que a moeda europeia teve um impacto negativo na economia do seu país, segundo uma sondagem hoje publicada pelo The Financial Times ”. |
E nós por cá? Certamente que concordamos. O Euro não vale nada, desaparece, escorrega por entre os dedos. Um café a €o,50 eram cem escudos ( e hoje são já poucos os cafés e restaurantes que praticam este preço) Achamos que tudo está barato, custam poucos cêntimos ou um ou dois euros, mas no fim gastamos mais. Os rendimentos teimam em não subir e os custos, teimam e ganham em crescer, ás vezes em coisas de que nem conseguimos ter a percepção ( Porque é que uma embalagem de 400 gramas de farinha custa €2.49 e duas, com 800 gramas , no conjunto, custa € 5,48?)
Mas valeu a pena. Ou melhor irá valer!
«É essencial passarmos da fase do queixume à acção», declarou José Sócrates, na freguesia do Garvão , concelho de Ourique, após inaugurar uma f á brica agro-alimentar, que produzir á e comercializar á carne de porto alentejana.
José Sócrates tem razão. Esta ser á a grande mudança a concretizar nos portugueses. Uma revolução nas mentalidades. Mais do que estudos, e objecções e lamentos e insatisfação os portugueses têm de ser activos e saber actuar com vista á obtenção de resultados. Mas o estado tem que ajudar!
O anunciado sucesso do simplex " não é visível .
A distribuição dos subsídios para não fazer, tem que acabar.
O enriquecimento ilícito , sem justificação, tem de ser fortemente penalizado.
Os que arriscam e promovem e actuam têm de ser compensados. Empres á rios e colaboradores.
Toda a m á quina do Estado tem de estar a favor dos cidadãos e no pressuposto de que a riqueza nacional é de todos e não só de alguns.
Quem quer trabalhar tem de ter emprego.
Compete ao Governo criar os mecanismos para que a nossa economia seja competitiva e de qualidade.
O País, somos nós. Se queremos continuar a ser portugueses temos de produzir e melhorar a qualidade competitiva dos produtos portugueses. Trocar produtos por euros é bom, mas trocar a portugalidade por euros é errado ( a terra que est á a ser vendida aos estrangeiros no Alentejo, as industrias e serviços vendidas aos estrangeiros, a produção de gado, agrícola , e piscícola vendida aos estrangeiros - apenas porque os portugueses gostam de euros, mas gostam pouco de trabalhar)
É interessante perceber as motivações das pessoas para esta ou aquela decisão.
- O Pão de Açúcar - Auchan - estava a fazer uma campanha de 10% de desconto, nas compras entre um período de algumas horas por dia. O Continente lançou agora um cartão de desconto de 10% sempre, a todas as horas. Como reagem as pessoas a estes estímulos ?
- A moda de ter um monte no Alentejo, está a passar. Existem diversas propriedades abandonadas, pois o custo de manutenção e falta de pessoas interessadas em prestar serviço esporádico na zona, está a levar as pessoas a desinteressarem-se por uma segunda habitação que julgavam serem capazes de possuir.
- Por outro lado cresce um interesse em possuir uma vinha, ou um olival, na mesma região do Alentejo. Mais uma moda passageira?
- Comer nos hotéis das grandes cidades - Lisboa, Porto, Coimbra ou Faro - está a ser um study case. A comida melhorou muito, o serviço é geralmente de self-service e os preços convidativos. Para quem viaja e tem de ter uma conversa de "negócios" começa a ser uma alternativa séria e adequada para um descanso e uma tranquilidade que os restaurantes não oferecem. Aquela mania de se ter sempre uma televisão, aos berros, por cima, ao lado, ou em frente das mesas, não existe num hotel. Os ambientes são limpos e agradáveis. O espaço entre mesas adequado para a conversa.
O Homem disse: "Fui eu que tive dúvidas sobre a decisão do departamento juridico da Cãmara, fui eu que mandei os processos para a Policia Judiciária. A oposição disse que eu não tinha feito e o professor Carmona Rodrigues conseguiu, eu tive dúvidas." E noutras declarações: " A Bragaparques já estava na Camara de Lisboa no tempo de Jorge Sampaio"...
Pedro Santana Lopes prepara a sua "vingança" fria, gelada e com sabor. Aguardemos.
A técnica é conhecida: gera-se a confusão e sai-se de mansinho como se nada fosse. Funciona sempre!
No caso do referendo , dito do aborto, a confusão está instalada. Já não se sabe o que significa a pergunta, nem em que é que se ira votar. Para complicar diz-se que o referendo não é vinculativo. Ora se não serve para nada....??? ou para muito pouco....abstenção!
Os argumentos de parte a parte têm sido falaciosos e de baixo truque. Não se procura esclarecer, mas sim ganhar adeptos. Mais uma vez grande questão é: que sociedade queremos? Com que padrões morais? Com que grau de liberdade? Com que sistema de igualdade ou desigualdade, entre classes sociais?
Educar, prevenir, responsabilizar, moralizar, edificar, melhorar, garantir, gerar qualidade ... parecem ser vocábulos, meras palavras. Para além das industrias e dos negócios associados ( onde se incluem os políticos e os vendedores de banha da cobra) alguém estará, verdadeiramente interessado na questão?
Tenho - muits - dúvidas.
Querem-nos tomar por parvos? Ser á
Existe uma investigação na Câmara de Lisboa, levada a cabo pela Policia Judici á ria. Para além dos respons á veis da autarquia afirmarem que a mesma foi efectuada a pedido da própria Câmara , o que não me parece verdade, pois não me parece que a PJ faça investigações a pedido, existem opiniões muito diversas sobre a mesma investigação.
A iniciativa de uma queixa com pedido de investigação partiu de Santana Lopes, que me parece ser uma personalidade diferente de Carmona Rodrigues á frente da CML.
- O vereador S á Fernandes diz que a autarquia não tem condições para prosseguir o seu mandato.
- O vereador Fontão de Carvalho (vice-presidente) diz que est á tudo normal, sem qualquer problema e que as buscas - mesmo nos domicílios dos vereadores - são um acto "normal". É normal que os vereadores levem para casa dossiers e cópias de processos da Cãmara?
- A vereadora do urbanismo, constituída arguida, pondera colocar o lugar á disposição (reacção politica) que Fontão de Carvalho diz ser normal - a constituição de arguida - para poder ir ao processo. O que é verdade!
- Manuel Maria Carrilho já "bateu asa" eventualmente demarcando-se das trapalhadas da gestão Camar á ria.
- Os "casos" na CML sucedem-se. Uns a seguir aos outros. Pelo meio a falta de esclarecimentos que S á Fernandes diz solicitar e não lhe serem prestados.
H á aqui qualquer coisa que me escapa.
Se est á tudo normal e as diversas trapalhadas em que a Câmara se tem visto envolvida são apenas maldade dos jornalistas falta concerteza um departamento de Relações Públicas e de Comunicação ao executivo para esclarecer as dúvidas e a forma pouco digna como a CML anda nas bocas do Mundo. Onde por mais discursos que os vereadores e o seu Presidente emitam, se fica, sempre, com a sensação de que ... nada daquilo é o que parece, nem parece o que é
O advogado Ricardo Sá Fernandes foi vítima de um duplo assalto ao seu escritório e à sua residência. Depois de, ontem de manhã, a residência de Sá Fernandes ter sido arrombada e roubada, esta madrugada o escritório do jurista foi também assaltado.
Os assaltantes levaram computadores com informações sobre os vários casos que Sá Fernandes tem em mãos enquanto advogado. E roubaram também jóias, relógios e outros objectos de valor de casa do jurista que esteve por detrás da denúncia do caso Bragaparques e é irmão do vereador do Bloco de Esquerda na Câmara de Lisboa José Sá Fernandes.
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