Que falta de pachorra.... os sindicatos dizem 80% de adesão....o governo diz 20% de adesão.
tenham juizo, uns e outros.
Cavaco Silva, Presidente da Republica perguntou: "o que é preciso fazer para que nasçam mais bebés, em Portugal?"
Pois, certamente não serão as medidas idiotas de oferta de uma qualquer quantia financeira, por parte da Camara Municipal ou do Governo da Republica, que influenciarão a decisão de ter um filho.
A estabilidade de emprego, ou a perspectiva de conseguir angariar "meio de subsistência" para esse filho durante vinte anos são as razões motivadoras que pesam numa decisão. Ter dinheiro para sustentá-lo!! Ter condições de saúde, de habitação, de alimento e de educação para fazer crescer um filho, mesmo que com algum sacrificio pessoal, mas sem o destino da exclusão, quer do filho, quer dos pais.
Menos impostos, mais e melhor emprego, estabilidade económica e possibilidade de melhoria de vida social, com acesso à educação e à saúde, aos transportes e à cultura, sem que tudo se transforme numa exigência de esforço de pagamento de rendas e mais rendas sem fim.
As pessoas sem cultura têm muitos filhos. Tudo se há-de criar! Diziam.
Agora as pessoas têm menos filhos. Será que são mais cultas?
Como se gasta tanto dinheiro em estudos e mais estudos porque é que não fazem um "estudo" sobre o porquê ds pessoas não terem filhos. Será por falta de vontade sexual? Será por causa da carreira profissional? Será por causa dos preservativos?
Repararam que o anúncio de rompimento das conversações entre o BPI e o BCP foi efectuado num domingo à tarde, com tempo para ser incluido nos jornais de segunda feira?
Repararam como os negociadores não têm fins de semana? Repararam!
Que parvoice os" Bolos Rei" desta época do ano já não terem, nem fava, nem brinde. É uma parvoice e uma estupidez que nada justifica a não ser uma pretensa "modernidade" em nome de uma saúde publica e de uma prevenção tola.
Até à invenção do "Bolo-rainha" foi um passinho, um passinho paneleirinho. Precisam-se de bolos heteros, como os de antigamente, com passas, frutas e massa fofa. Uma fava e um brinde, que o Natal é de descoberta e surpresas, de aventura e de misticismo. Um Natal sem prendas? Que bolo-rei mais asséptico este que nos ficou de uma Europa bem comportadinha.
Apelo a uma desobediência nacional. Que cada um faça um bolo-rei, para o seu natal, em sua casa, com fava e brinde. Que ninguém compre o bolo industrial do forno electrico, sem alma nem coração.
Ah, hoje é dia 25 de Novembro, sabem o que é que isso quiz dizer ,aqui á uns anos atraz, quando o sol comunista iluminava o ocidente? É uma data que passa, relativamente despercebida, mas que deveria ser melhor lembrada.
Interessante a entrevista que Jaime Neves deu ao jornal "Correio da Manhã".
A marca de cerveja Tagus conseguiu a notoriedade com a campanha sobre o "orgulho hetero".
Tal parvoice foi mais forte do que a indiferença e "toda a gente" desatou a falar bem ou mal, a apoiar ou a criticar esta cerveja.
Sim, porque é de cerveja que estamos a falar.... não sei se as vendas vão aumentar!!?? Eu duvido.
Macho mesmo, bebe Sagres.
Hetero bebe SuperBock
Não sei se isto tem alguma componente sexual ou não, mas cá pelos meus sitios o pessoal quando fala de gajas pede uma mini.
Já as mulheres, que também são hetero, ou não? preferem uma 33.
De verão é mesmo á pressão, com tremoiços ou alcagoitas...perdão, amendoins. Isto de chamar alcagoitas ao rasto deixado pelas ovelhas, no seu percurso de pasto e depois transportar essa terminologia para o pratinho ao lado da imperial ( sim, imperial...de império de mundo) é coisa de quem até pode um dia vir a beber uma Tagus.
-O Manel, traga lá um bocadinho de linguiça, para provar esta cerveja.
Acabei de ler o romance de Miguel Sousa Tavares "Rio de Flores".
Não pretendo fazer critica, mas apenas dar a minha opinião sobre o dito livro.
1- Trata-se do melhor livro, de literatura portuguesa, que nos últimos anos li.
2- O texto é forte e pausado, amadurecido e com pujança. Não se perde em banalidades, ou em pormenores que nada acrescentariam à história e à História, do livro. A forma como as palavras abordam os sentimentos, as situações politicas e sociais de época, bem como o clima e colorido dos olhares é digno, responsável e memorável.
3- O enquadramento Histórico é muito bem efectuado, com rigor e precisão, gerando um mosaico de observação muito interessante e curioso. Interessante, porque a distancia permite uma análise objectiva e curiosa pela duplicidade de olhares, conseguida através da visão dos dois irmãos do romance: Diogo e Pedro.
4- Um fresco de três gerações, a partir de uma herdade em Estremoz. Portugal, Brasil, a guerra civil espanhola, a segunda guerra mundial um pouco á distancia, mas como pano de fundo.
Rio de Flores não é um livro para este natal. È um livro para todo o ano, para marcar a literatura portuguesa contemporãnea.
Em entrevista a um programa da TSF - pessoal e transmissivel - Miguel Sousa Tavares dizia que não era um escritor "light" e que era um bom escritor, não precisando de falsas modestias para se afirmar. Concordo!
Não precisamos de gostar do autor. Precisamos de ler o que escreve.
Existe uma luz difusa sobre a realidade que nos cerca. Será da época do ano? Será da chuva, que finalmente nos veio recordar a sua importancia?
-De passagem por Lisboa, para asinar um contrato comercial, esteve o Presidente da Venezuela Hugo Chavez. E esse facto foi importante? Foi! Ridiculo foi ouvir Luiz Filipe Menezes a dizer que José Sócrates deveria falar com Chavez sobre os direitos humanos da Venezuela.
É por estas e por outras que terá aparecido nos telemóveis um toque que diz assim: ? porque no te callas?? parece que com uma voz parecida com a do Rei de Espanha.
- Todos os dias aparecem artigos e reportagens sobre dois assuntos "muito importantes" da nossa actualidade: a localização do aeroporto e o caso "find Maddie" além das declarações e contradições sobre a continuidade das situações de pedofilia na Casa Pia e a ignorancia, esclarecida, da sua nova responsável, que já não sendo tão nova como isso, ora sabe, ou não sabe, ou julga saber, ou ignorar, não se sabe bem ( nem mal) o quê?
A nossa actualidade é muito "actual", mas... ficamos com a sensação de que é um pouco ao lado da nossa "verdadeira" realidade, aquela que sofremos todos os dias. A menos que se seja empresário do petróleo e do gaz natural, candidato à privatização das Estradas de Portugal, detetive particular ou construtor civil com interesses num qualquer "jámé".Bem, e por este andar já temos metade da população portuguesa que ainda não emigrou interessada.
Dizem que vem, por aí, chuva e ventos fortes. A nova moda são os alertas coloridos. O que é que isto quer dizer na prática? Confesso a minha ignorancia.
Mas ontem perguntaram a um amigo ,que tem mais seis anos do que eu, se era meu filho. Estarei assim tão velho? Estranho este tipo de confusão e necessidade de avaliação.
Sonhei que a RTP quer despedir José Rodrigues dos Santos das Estradas de Portugal? Não, deve ter sido confusão, pois a concessão que é por 99 anos, afinal é só por 75, mas diz Marcelo Rebelo de Sousa que é ilegal, logo que o governo está a querer lançar portagens em tuneis e pontes, longo que Francisco Louçã, tinha razão na discussão do orçamento, logo que...
Será que alguém estava à espera que os fans portugueses do Harry Potter fossem a correr comprar o ultimo livro? à meia noite, só porque isso é bom marketing. ??? ou melhor foi (bom)marketing que já deu uvas. Aquela fnac é tão pobrezinha... ou as ideias quando nascem são só para alguns? Ingleses, principalmente, mas também, com aquele nevoeiro permanente, não é de admirar.
Por cá, diz-se - dizem, fazem-se previsões, acena o Potter com a varinha, mágica... - que a selecção de futebol vai jogar amanhã, e que na segunda feira chove!
O resultado, só depois do jogo, a chuva só depois de domingo.
Das noticias: "A Casa Real espanhola anunciou hoje a separação temporária da Infanta Helena, a primogénita dos reis Juan Carlos e Sofia de Espanha, e de Jaime de Marichalar, Duques de Lugo."
Gosto do termo "separação temporária". Até na monarquia, nada é definitivo.
Desconfio que esta expressão vai andar por aí, nos próximos tempos. A realeza espanhola é de facto um outro tipo de realeza, felizmente, para melhor, para muito melhor.
De uma forma geral a castanha vendida neste periodo do ano, que é da tradição ser de largo consumo da mesma, foi de muito má qualidade e preço exorbitante.
Sabe-se que o ano não terá sido famoso para o fruto, mas é uma aldrabice misturar castanhas boas, com castanhas más. Castanhas desta ano, com castanhasconservadas do ano passado. Castanhas nacionais, com castanhas importadas.
Por onde pára a ASAE?
Se um produto não está em condições para ser comercializado - com bolores, com humidade, com bicho, com detereorização da polpa e do fruto, por exemplo - deve ser retirado do mercado. É assim para todos os produtos. Tem de ser igual para as castanhas.
O supermercado Jumbo, em Alfragide, foi este sábado obrigado a fechar pela ASAE que alegou falta de condições para os clientes, em virtude das obras que naquele espaço se processam há já muitos meses.
Qualquer outra empresa já estaria encerrada há muito tempo, uma vez que não há espaços de circulação dignos desse nome, toda a zona é um imenso estaleiro e o supermercado parece um caixote, com luzes, enterrado dentro de um bunker. A toda a volta são obras.
A ASAE acordou hoje?
Os comentários recebidos ao meu post anterior são um estimulo importante e, talvez, fundamental e decisivo, para o sucesso do meu actual "estado" de ex-fumador iniciado.
Claro que ao colocar o referido post pretendia fazer humor com uma devisão que andamos sempre para tomar, mas que vamos adiando, com a desculpa disto ou daquilo.
Tal como diz o amigo Fernando Vouga, citando Churchill, "deixar de fumar? Facilimo!" É ao fim de cada cigarro, e ao fim de cada dia.
Realmente ainda não tinha descoberto maneira de fumar "durante o sono", nem no chuveiro.Ora, aí, nesses momentos eu era um não fumador.
Sendo portanto um fumador intermitente tudo passa por uma decisão que seja firme e se possa manter, isto é que seja auxiliada por outras decisões:
- Onde colocar as mãos (que deveriam estar na condução do cigarro) ? Na massa? Obrigado amigo Ferreira.!
- Não comer para substituir o vai e vem das mãos com o cigarro. (isso poderá fazer com que não se engorde)
- Criar novas rotinas.
Deixar de fumar porquê?
-Bem ,é uma porcaria. Suja tudo e não acrescenta nada. Dizem que faz mal á saúde, pois será! mas essa não é a razão principal porque fumamos ou não fumamos.
Sendo um produto cada vez mais caro, em toda a Europa é uma parvoice gastar dinheiro numa coisa que até é, por vezes ,desagradável, não acrescentando nada a um normal raciocinio,forma de estar ou prazer.
Com a descriminação e parvoice que já existe no mundo contra os fumadores, e que chega a Portugal já para o próximo ano, não estou para andar a "fumar às escondidas". Ainda se fosse alguma coisa boa??!!! Mas nem isso.
Portanto o melhor é mesmo parar por decisão própria. Vamos ver os efeitos, as reacções e as consequências... como em tudo na vida.
Deixei de fumar, desde as três da tarde de hoje.
Ainda não engordei, embora não saiba onde devo colocar as mãos.
Já não posso com aqueles que fumam, sempre com o cigarro na boca a poluirem tudo!
Os meus links