A factura do abastecimento de àgua, nos Concelhos de Oeiras e Amadora,passou a ser mensal, por força da entrada em vigor da Lei 12/2008.
Com base no edital da Camara de Oeiras com o número 292/08, a partir de 01 de Julho a factura do consumo de àgua passou a ter um valor, acrescido, "referente à quota de disponibilidade do serviço de abastecimento de àgua". Mais se esclarece que "este valor diz respeito, igualmente, à manutenção e conservação das respectivas infra-estruturas".
Isto é uma vergonha. Pagamos a àgua, mais a manutenção e conservação das infra-estruturas e a disponibilidade de serviço. além de uma outra taxa de "saneamento ambiental" e iva.
Tanto imposto - que não é imposto para coisa nenhuma, mas apenas uma forma fracionada de arrecadar um milhões de euros, que os senhores do smas depois se encarregam de gastar - é uma verdadeira vilanagem, um roubo, um assalto, um abuso.
Até quando calamos estas vigarices legais.???
Para fazer as leituras dos contadores, os serviços informam que se mantêm os dois meses, sendo o outro - intercalar - por estimativa.
Por algum motivo gastam os smas de oeiras e amadora "rios de dinheiro" em publicidade a um serviço que não tem comcorrência. São cartazes, outdoors e publicidade paga em publicações locais e nacionais.... pois a rentabilidade dá para tudo.
O que é que leva milhares de pessoas a deslocarem-se para a rua - num País estrangeiro - para ouvir um discurso de um possivel futuro presidente americano? - Barack Obama!
A curiosidade? A intriga? O momento histórico (para depois poder dizer "eu estive lá!"? Curioso, muito curioso!
A forma calma e cordata com que o ex-inspector Gonçalo Amaral explicou à jornalista Judite de Sousa o que é uma investigação.
A forma, aparentemente, desapaixonada com que o ex-agente explicou as diversas hipóteses e as diversas contradições.
A forma vulcãnica com que o ex-bastonário dos advogados - e agora advogado da familia MacCann - ameaça e intriga, ao lado do seu colega inglês Mitchell, ex-assessor de Gordon Brown.
As explicações que nunca foram explicadas.
Os casos "estranhos".
O que se passa em Loures é estranho.
A comunidade cigana é uma comunidade muito unida e aguerrida ( no bom sentido do termo) lutando pelos seus direitos e oportunidades.
Não se percebe porque deixam o bairro, levando os seus pertences nas carrinhas que servem para o seu trabalho - pois depreende-se que a maioria dos ciganos que habitam a Quinta da Fonte são vendedores ambulantes .
Por outro lado a comunidade africana não tem sido vista, nem entrevistada, o que é, no minimo estranho, considerando que os dois grupos étnicos representam 80% da população local, mais ou menos, divididos em partes iguais.
Igualmente estranho é que quatro dias depois dos acontecimentos iniciais se continue a ignorar "o que se passou, quais os motivos, que aconteceu, efectivamente" como alguém dizia.
Criar bairros ao estilo de guettos, fazendo Bronxs à portuguesa... só podia dar nisto. E não me venham dizer que o problema não é só nosso, que lá fora estes problemas também existem.
Com os "problemas de lá de fora "posso eu bem.
Na quinta da fonte, em Loures, houve tiroteio entre grupos étnicos rivais. De um lado ciganos, do outro africanos.
Como a realidade é construida à medida das imagens que passam nas televisões, fica-se sem perceber o que se passou, se todos usavam armas,quais os motivos da rixa, o que está por detraz desta situação.
Até agora não houve noticia que desse explicações, apenas flash circunstanciais do caso, com ciganos a abandonaraem o bairro em carrinhas e africanos a dizerem que existe um "choque de culturas".
A policia - claro - "já" está a investigar e a patrulhar. O ministro da Administração interna andou na propaganda.
O que originou os acontecimentos, como é que ciganos e africanos vão conviver daqui para a frente, naquele local? Bem , não sabemos!
Mas era bom que soubessemos!
O País está em mergulho? A esconomia vai mal? O Robin dos Bosques vem aí? O Francisco Louça é um chato? A vida privada dos futebolistas interessa-me?
ok. Deve ser da crise.
Nas férias não há pachorra para a redução de um imposto, que não existe. Onde é que eu posso comprar o carrinho electrico? Onde?
O caso da fruta, mais o caso Maddie, vão ser arquivados.
Com a chegada do verão e das férias este blogue vai ser igualmente arquivado.
Poderá reaparecer pontualmente. Talvez!
Nota- Com uma inflação de 4% nos primeiros seis meses do ano, em Portugal, o Iva baixa hoje um por cento. Aposto que ninguém vai notar!
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