apenas esta crise que nos atormenta. Apenas as finanças a perseguir-nos. Apenas as bolsas em baixa. apenas o optimismo de José Sócrates.
Sondagem do "Jornal de Arganil".
Alguém me sabe explicar a causa destes resultados? O que é que está mal na Ficabeira ( a maior feira do Concelho)
Os bancos portugueses estão bem. Vão é utilizar a garantia do Estado português ( incluindo a Caixa Geral de Depositos que é do Estado) para...? ajudar os portugueses? Não! Obviamente, isso não é a missão dos Bancos.
A bolsa voltou a cair, em Lisboa, Nova York e Tokyo.
O petróleo está ao preço de Março do ano passado. A gasolina e o gasóleo,não!!!
O Presidente do BPI explicou:
-Estamos todos que é para que não se diga mal só de um.
-Precisamos de confiança nos mercados externos, não porque precisemos, mas porque nos exigem.
-O Estado passa a ser "avalista" dos nossos emprestimos e isso tem um custo.
( ah, bom...assim fico mais descansado)
O preço dos bens alimentares não páram de subir. Centros Comerciais antigos ( Alvalade, Avenida de Roma, por exemplo, conforme reportagem da TV) estáo às moscas com muitas lojas fechadas. Restaurantes e comércio automóvel ressentem-se. Está tudo bem... a Banca já tem dinheiro para emprestar.
Aproveitando o facto de estar em destaque no SAPO andei à procura de uma ideia para fazer um post. Não queria muito, mas apenas uma ideia mais ou menos com garra e força de leitura, isto é que levasse o leitor a lê-la até ao fim, sem desistir a meio.
Confesso que não encontrei à primeira e à segunda ainda estava dificil.
O que mais "emociona " os portugueses e os leitores da blogosfera são as eleições americanas..já se vê. Obama foi visitar a avó branca que tem 85 anos de idade. MacCain põe a lingua de fora e entorta as mãos ( que giro) as sondagens....etc.etc.
Não!
Nada disso, ouvi na rádio quando ia levar o puto à escola:
- Os partidos politicos em portugal já podem voltar a receber donativos em dinheiro, sem problemas. (será que ouvi bem?) parece que será "apenas" de particulares.
-Roubaram o computador ao escritor Miguel Sousa Tavares e este não fez back-ups do seu novo romance, que estava dentro do computador portátil. ( os fixos começam a ser uma raridade de museu)
-Um mês depois do prazo para entrega das conclusões do acidente na linha do Tua ( a última, que dos outros...) a comissão encarregue da tarefa...vai ter mais um mês para tentar perceber se houve acidente, ou se uma vale, para enterrar fibra optima por parte da Refer (da refer?) foi a causadora do acidente em que morreu uma pessoa ( será que ouvi bem?)
Para além disso ainda estou um pouco grogue com o resultado do Porto a perder em casa com os Romenos.
Por isso desculpem lá...
Amanhã, vou colocar um texto genial.
Por hoje, ficamos assim pelas coisas comuns e mal explicadas e menos entendidas.
Obrigado a todos que me cumprimentaram pelo destaque no SAPO e obrigado ao SAPO.
Ah, as crises....!!!??? Então o Fundo de Pensões do Estado está a investir na bolsa? E rentabiliza-se, já se vê...quando a bolsa sobe. E perde dinheiro...quando a bolsa cai. Lógico, não é?
Então o dinheiro havia de estar parado?
Tudo muito capitalista.
Só mesmo o PCP para discordar.
O que eu continuo sempre sem entender são os conceitos de "valor". Eles valem, se forem transformados em dinheiro, se não forem, eles continuam a ser uma mera quotação.
Dizer que o fundo perdeu dinheiro, porque a bolsa desvalorizou, é verdade, mas sem o termo de comparação - quanto valiam inicialmente os titulos?, por exemplo - é desonesto e não quer dizer nada.
É que todos os dias ouvimos aquelas expressões ridiculas: perdeu, deslizou, caiu, baixou, diminuiu ( ou os serus contrários: subiu, cresceu, aumentou, agigantou-se...) sem que seja estabelecida uma comparação séria com alguma coisa identificável. Claro que os comentadores estão a comparar o dia de ontem com o de hoje, na maioria dos casos, mas isso não significa nada, pois a bolsa por definição é um sobe e desce constante - ao longo de toda uma sessão - e as contas de perca ou ganho são feitas num determinado periodo - mais ou menos alargado - e não no curto prazo.
Se o Fundo de Pensões do Estado perdeu pode isso significar que o Estado está descapitalizado para pagar as reformas aos trabalhadores?
- Não, o Estado ( eu acho que é o mesmo) já garantiu.
Não gostei da Manuela Ferreira Leite na TVI. Tudo aquilo suou ( de som e de suor) a falso. Uma irritação mal disfarçada. Um incómodo.
Se a senhora está tão preocupada com as familias portuguesas que pagam impotos, mas já não têm dinheiro para comer e com as pme´s porque é que não diz isso por medidas simples e objectivas? O seu passado não deixa?
Como é que os professores, tão "conscientes" da sua função social e pedagógica se deixam apanhar numa pretensa acção de formação do Magalhães a fazerem figuras de urso?
Quando os mandam cantar e lavantar as mãos e dizer que o magalhães é deus, logo a seguir ao José Sócrates, o que é que os professores deveriam ter feito? O que é??!!
Claro que depois iriam colocar os alunos a cantar o hino da Mocidade Portuguesa e a dizer "sempre servindo sócrates". Será?
É o Benfica com uma exibição fraca.
É o carro do Futebol Club do Porto que não chega ao fim da corrida no Estoril
É o tempo que ameaça chuva e granizo já tendo feito estragos em Lisboa.
Somos nós a não perceber se a crise ainda aí está ou já se foi.
São as segundas feiras a começarem com muitos acidentes nas estradas de acesso às grande cidades.
É a minha vontade de cada vez fazer menos, de me deixar morrer lentamente, de não bater palmas nem sorrir de cada vez que os comentadores comentam alguma coisa ou os ministros aparecem na televisão. É a minha vontade de nunca mais ver programas de humor e de escranio e mal dizer. É a falta de vontade para tudo e o dia a começar com um negrume amarelado que apetece ir a correr para o hospital e gritar: socorro!
Parabens a Carlos César e ao Partido Socialista. Uma vitória que deve ser vista como um estado da nação.
A melhor explicação para a crise financeira que vai por aí, é esta:
O senhor Abilio possui uma taberna em Azinheira dos Moinhos e o negócio vai mal porque os fregueses estão desempregados, com pensões baixas e algumas doenças e não há dinheiro para a bucha.
O senhor Abilio vende o copo de tinto e a mini a cinquenta centimos, mas o negócio tem vindo a decair.
Então o senhor Abilio lembrou-se de passar a vender fiado, aumentando o preço para sessenta centimos a bebida.
A medida resultou e as vendas aumentaram.
Mas como os clientes não pagam, o senhor Abilio foi ao banco fazer um empréstimo dando como garantia os créditos dos seus clientes, que ficaram assim devedores ao banco.
O banco vendeu estes créditos a outro banco que por sua vez os revendeu a um outro que os colocou - conjuntamente com outros creditos e activos igualmente comprados, um pouco por todo o mundo - na bolsa e sobre os quais se passaram a fazer negócio financeiro de compra e venda.
Estes fundos, com nomes sonantes e pomposos - ou siglas - geraram a captação de outros investidores, de poupanças ou de interesses diversos pela sua aquisição e posse, fruto de um marketing bem elaborado em que diversas comissões de supervisão ou a isso equiparadas garantiram a rentabilidade e a liquidez.
O mercado passou assim a funcionar, movimntando milhares de euros, dolares ou ienes, todos os dias, com base no crédito concedido pelo senhor Abilio de Azinheira dos Moinhos aos seus clientes tesos.
As expectativas com o orçamento foram sendo "enfeitadas" com os problemas informáticos que começaram por fazer os técnicos trabalhar toda a noite, para depois atrasarem a entrega do Orçamento na Assembleia da Republica e finamente na sua apresentação aos jornalistas e aos portugueses.
Como, geramlemnte acontece, são todos "contra" este orçamento, ou qualquer outro que o governo apresentasse. A senhora Leite acha pequeno o crescimento previsto, verificando-se que não mais nada para dizer. Sindicatos acham pouco, Patrões acham muito...e por aí fora, dando o seu aval a uma crise anunciada, mas que se teima em não querer ver.
São os principios da auto-ajuda: ter fé, acreditar, acreditar sempre.
Os bancos portugueses podem pedir dinheiro emprestado ( a outros bancos) que o Estado português garante o bom pagamento das dividas. Com um avalista destes, até eu sou bom gestor.
Leio com preocupação que o Estado português não é possuidor de vinte mil milhões de euros - e que, portanto, a garantia é falsa... leio, com preocupação que quando o multibanco deixa de funcionar, é o Ministro das finanças a poupar, ensaiando medidas mais restritivas.
Boatos, claro. Más linguas.
Teixeira Pinto diz que chega existirem quatro bancos em Portugal,Fernando Ulrich diz que esse número é insuficiente.
Dia humido, com névoas baixas. O aspecto geral é cinzento. Há uma bruma, um fio de àgua em cada folha das àrvores, em todos os vidros dos carros. Um cheiro percorre as pedras e as casas. Não se vêm pessoas!
Talvez as pessoas se tenham ido embora, sem eu dar por isso.
As ruas tem riscos brancos no chão a misturarem-se com o musgo e a ténue luz.
O vento transporta som de sinos. Balidos.
O horizonte desapareceu, existe apenas uma parede branca, cada vez mais próxima.
As cores vão cicatrizando. A chuva salpica a memória e reacende noites ao lume, sabores perdidos.
Castanhas, nozes, figos secos.
Um dedal de uma bebida amarga.
Troveja!
Adormece-se na hibernação do conforto do esquecimento.
O ministro das finanças e o governador do Banco de Portugal garantem os depósitos dos portugueses em bancos nacionais.
Como é que garantem?
Se realmente a economia, como a conhecemos, colapsar ( e esperemos que isso não aconteça) como é que garantem?
A intenção é dar confiança aos portugueses, percebemos a intenção, mas ... (já o Primeiro Ministro se limita a dizer: "O Estado fara o que deve fazer". Não diz nada, nem acrescenta nada. Soa a oco. Então o que é que o Estado deve fazer em caso de incapacidade dos bancos para devolverem o dinheiro confiado à sua guarda? Fabricar dinheiro?!
Então a Bolsa hoje não caiu? Ontem, foram dez por cento, com as nossas sumidades a garantirem que as poupanças dos portugueses estavam asseguradas.
Atenção: as poupanças, não é o dinheiro que cada um tem depositado lá no banco.
A Islandia é que está islandizada. Parece que não escapa nenhuma instituição financeira à crise. Em Portugal a nossa economia não permite sobressaltos.
Um ex secretário de estado, foi banqueiro, saiu com uns milhões e agora é editor. Escreve poesia e pinta quadros. Também já foi da opus. Por isso podemos estar tranquilos.
O Joe Berardo deve estar mais pobre, mas não faz mal...tudo aquilo é dinheiro virtual. Se pagasse as dividas não tinha dinheiro para a sobremesa.
E se fossemos todos levantar o nosso dinheirinho à banca???
Só para ver como era!?
O pessoal não liga muito, mas comemora-se hoje o inicio da República.
Parece-me que quem liga mais são os monárquicos, que comemoram o fim da monarquia????
O rei não tem razão de queixa, pois não? Até está bem na vida.
«Magalhães»: Argentina também quer computadores portáteis portugueses... pois claro, quem não quer? Toda a gente ficou deslumbrado, este truque do Magalhães foi mesmo um achado e um sucesso. O Presidente da Microsoft veio cá hoje celebrar mais um contrato com o Governo português.
Então os mercados desabam, ou não desabam?
Já escrevi aos meus credores a pedir-lhe para se dirigem à Reserva Federal, parece que eles por lá, pagam as contas das dividas todas.
Existe também a possibilidade de me nacionalizarem, mas... se eu já sou português, como é que eles vão fazer isso? Só se me nacionalizarem noutra nação?
O que interessa é que agora todos os gestores - os que já foram politicos ou ainda o são - podem gerir à vontade, receber bons salários e prémios que o futruro está garantido, em caso de precalço, alguém há-de vir em socorro.
Mário Lino, ainda hoje o disse: então iamos parar os investimentos previstos para a modernização do País, só por causa de uma crise?
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