O que é interessante nas comemorações - que se comemoram - é que assim podemos ler algumas coisas interessantes sobre factos, que de outra maneira continuariam no fundo das bibliotecas.
A revolta do 31 de Janeiro no Porto, descrita hoje pelos jornais e ensaiada e teatrealizada no Porto, foi interessante e curiosa.
Mas podia-se ir mais longe: afinal aquilo que a actual directora do Público afirmou que iria fazer quando tomou posse ( escrever e mandar escrever com profundidade e desenvolvimento ) ainda não passou de uma pia intenção inconsequente.
A auto denominada ( não são todas as titularidades auto proclamadas ? ) "Associação Portuguesa para o livre pensamento" veio defender que se preste homenagem aos homens que assassinaram o Rei D. Carlos e o Principe herdeiro D. Luis Filipe.
Não caiu o carmo e a trindade, mas irritou muita gente. ( a começar pelos monarquicos) afinal se a ideia era acabar com a Monarquia, foi isso que eles fizeram. à bomba, a tiro, à pedrada: hoje seria terrorismo. Mas que foi eficaz, lá isso foi!
Final de Futsall - antigamente era futebol de salão - Portugal vs Espanha.
Daqui a bocado. Um grande jogo. Espero que Portugal seja campeão.
Actualização: resultado 4-2 ganhou a Espanha.
Começar a jogar a dois minutos e picos do fim...não chega.
Hoje estou triste porque desde manhã, até à noite só ouvi falar do orçamento, mas...não percebi nada: a compra de carro fica mais cara, custa mais comprar uma viatura nova. O défice , afinal é maior,do que se pensava - assim como aquelas familias que um dia resolvem fazer contas e descobrem que devem mais ao banco do que anos de vida - mas o primeiro vai reduzi-lo, porque tem experiência disso. Os ordenados da função públicam ficam congelados e os bancos vão pagar mais - olhem para eles com ar de procupados, uns e outros, ambos ameaçando fazer greve ( bem não é mesmo greve é ir trabalhar para o estrangeiro - Ricardo Espirito Santo dixit)
Mexeram no IRS?
- Bem, quem é que mexeu no meu IRS?
A compra de computador deixou de trazer beneficios fiscais, mas em contrapartida, os isolamentos das casas ganharam lugar e destaque nas facturas a guardar.
A compra de acções também, mas não percebi, se eu não tenho dinheiro como é que eu vou comprar acções?
Os reformados e pensionistas ficam com os € 300,00 que já tinham, nem mais um tostão. São eleitores, trabalharam toda a vida, mas agora o Estado, o Pais e a Nação faz-se com os bébés que o Presidente da Republica quer ver nascer subsidiados.
Se a única ferramenta que você conhece é o martelo, todo o problema que se lhe depare, você pensa que é prego.
novidade? nenhuma!
a ver vamos... se conseguirmos ver a coisa.
( na Noruega o OE é apresentado aos cidadãos em apenas uma folha - tudo claro e explicadinho - depois existem diversas versões aumentando o grau de complexidade que chaga a pesar dezassete quilos em papel - por cá é só para "especialistas")
Os tais que agora andam muito preocupados com as classificações das agencias de rating: os Marcelos Rebelo de Sousa da economia.
Ui que medo do dinheiro ficar caro... não tenho para vender, nem quero pedir emprestado, então não tenho que ter medo nenhum.
Durante meses andamos com medo da pandemia de gripe A que iria matar muitos portugueses. Mais do que o terramoto no Haiti. Isso de certeza.
Depois viram as vacinas. Que eram só para alguns, os previligiados, os grupos de risco...
Agora chega a indignação do Concelho da Europa: afinal é uma pandemia de fraudes e muitos milhões. E, por cá, a nosso mais que tudo estimada e veneranda Maria Belém Roseira a dizer que não é bonito os organismos internacionais andarem a dizer mal uns dos outros.
Já sabiamos que a verdade não é para ser dita, mas como descaramento e impunidade estamos conversados.
O deslizamento de terras que ocorreu na Crel, na passada sexta-feira, merece a atenção das autoridades.
Não se tratou de uma mera derrocada provocada pelas chuvas. Foi muito mais do que isso.
A palavra deslizamento que diz bem o que se passou, pois deslizaram muitas toneladas de terra para cima de ambas as vias e em ambos os sentidos.
A encosta fracturou pela metade e terra, entulhos e calhaus, vieram para à estrada.
Dizem alguns jornais que se trata de um local de despejo de entulhos, e que os mesmos não estavam escorados.
Será?
E se o deslizamento tivesse arrastado dois ou três viaturas, mais os seus ocupantes?
Os trabalhos de remoção e protecção do local vão prolongar-se.
Alguém assuma que não há acasos. Castiguem-se os culpados.
Prestamos pouca atenção a Angola, mas esta semana três noticias disseram-nos que nos deviamos interessar mais por aquele país.
1- A aprovação da nova constituição, que a unita não votou, que junta dois cargos num só, Presidente da Republica e Primeiro Ministro.
2- Os resultados da selecção de Angola, em futebol, liderado por um português, manuel José e o interesse do Benfica em comprar um jogador ( que nem tem jogado muito)
3- O problema de Cabinda - sim, porque Cabinda continua a ser um problema - com a divulgação da história desta região, em alguns orgãos de informação portuguesa, que nos dizem que para além de petróleo e diamantes ( em grande parte é Cabinda que sustenta Angola ) esta região tem uma história diferenciada, uma cultura própria e uma identidade singular.
Angola continua a investir em Portugal e nós portugueses parece que nos esquecemos que Angola existe.
Pedro Passos Coelho vem hoje na primeira página do Expresso a dizer esta coisa surpreendente: quero baixar o salário dos politicos de 5 a 10 por cento!
O que é que isto quer dizer?
- Nada!
Ou melhor que o senhor Pedro Passos Coelho optou pela mistificação para conquistar simpatias.
Como se baixar o ordenado dos politicos tornasse o orçamento de Estado melhor, baixasse o endividamento ou fizesse diminiur o número de desempregados.
É pura demagogia.
E depois, não é pelo salário dos politicos que se chega ao enriquecimento ilicito, é pela corrupção. Neste particular não vejo nada na primeira nem na última página do jornal.
Claro que PPC irá ser um combatente da corrupção, isto é outra ideia simpática para a opinião pública, mas que significa zero em termos práticos.
Politicos com menos rendimentos ou politicos que não sejam corruptos?
Politicos tecnica e profissionalmente bons, isto é, competentes, ou politicos de saldo?
Politicos que ofereçam soluções para os problemas do País, ou politicos que gerem a sua imagem na procura de um lugar confortável depois de terminarem funções?
Como diria o outro: o que tu queres sei eu!
- Claro ganhar o PSD e suceder a José Sócrates no Governo, depois ir para Presidente da Mota-Engil ou Comissário para os refugiados. ( porque não?) há algum mal nisso?
Pois não.
Ninguém está interessado noutra coisa.
Será palhaçada, todos a reclamarem vitória, para - afinal - ficar tudo como sempre esteve.
Um PS sozinho.
O rapaz tem quarenta anos.
O moço sempre foi politico, com carreira na JSD, que é como quem diz, na escola do pecado.
O senhor agora é empresário e economista.
Concorreu à Camara Municipal da Amadora, mas perdeu.
Lançou um livro e a televisão esteve lá.
Deu uma entrevista à judite de sousa, para dizer...coisa nenhuma.
É este "jovem" descomprometido e isento, que quer suceder a Manuela Ferreira Leite.
O País merece melhor sorte.
A mim não me convenceu.
Depois de uma arruaça, no balneário, Sá Pinto sai da direcção do Sporting, num jogo em que, com dificuldade, conseguiram vencer o Mafra.
E depois o Liedson é que é culpado.
actualização: Ricardo Sá Pinto já veio informar que só estava a exigir ao "levezinho" que respeitasse o publico. Nada teve a ver com golos, ou outros jogadores. Só com os adeptos. E que afinal - ele - director manda ou não manda(va)?
Pois!
Um estudo divulgado, esta semana, vem dizer-nos uma coisa surpreendente: em Portugal existem limites de velocidade rodoviária, abaixo do que seria lógico, desejável e justo.
É uma constactação que fazemos quando andamos por essas estradas, quer seja fora das cidades ou vilas, quer seja no interior das povoações.
É a febre pacóvia de limitar a velocidade, porque assim se julga que se evitam acidentes.
A conclusão, é como diz o estudo, a descredibilização dos limites de velocidade e a irresponsabilização de todos.
Duas situações:
1- O empreiteiro que coloca sinais de limite de velocidade a 10Km/hora.
Ridiculo! Já experimentaram andar a 10 Km? Pois experimentem! É mesmo palhaçada.
E depois, questiono, onde está a legalidade de ser um empreireiro a definir o limite de velocidade que devemos andar?
2- Os célebres 50Km na povoações, ou 40Km, conforme a vontade do autarca, com a instalação de semáforos que ficam vermelhos quando se está a mais velocidade.
O resultado é que o infractor passa o sinal vermelho e o carro que o segue fica retido no mesmo ( se quiser cumprir a indicação de que vermelho é para parar, mesmo circulando dentro do limite indicado. Mas se o não fizer, também ninguém o obriga)
Andar devagar não é sinónimo de segurança.
Quando existe um buraco na estrada coloca-se um sinal de limitação de velocidade.
Deveria-se arranjar, com urgência, o buraco e não distribuir sinais que só servem para dizer que todos se responsabilizam pelo que possa suceder.
Um estudo corajoso, que não vi os senhores da prevençaõ, das autarquias e dos cidadões condutores comentarem.
Todos se fecharam em copas. Será que andar parado é que é politicamente correcto? Adequado? Salva o planeta, como dizem os idiotas que nunca salvaram coisa nenhuma?
Com a réplica do sismo de hoje, no Haiti - ou terá sido um novo sismo? - é curioso verificar como a "capa da noticia" passou a ser o jornalista português ferido.
A má moeda foi hoje condecorada.
O cinismo, a falsidade e a hipocrisia em politica.
Houve eleições presidenciais no Chile.
A um presidente de esquerda, sucede Piñeda (de direita) - se é que estas antigas e pacóvias definições ainda fazem sentido.
Por cá. Informação zero, ou nem isso.
Forçoso escrever sobre o Haiti.
Não para dizer que o número de mortos é de este ou aquele valor.
Tuda esta contabilidade é ridicula.
Nem sequer para constactar que o avião com a ajuda humanitára portuguesa avariou, depois de ter saido de Lisboa e voltou para traz e voltou a levantar.... etc. etc. etc. para quem precisa de ajuda urgente estes problemas técnicos, burocratas - ontem ainda não havia autorização para aterrar em Port-au-Pince - são ridiculos, mesquinhos e incompreensiveis.
Forçoso escrever para dizer que não se compreende e aceita que um povo viva tão miserávelmente, com ditadores de pacotilha, no centro do mundo, onde o turismo é uma presença forte... Forçoso escrever para dizer que pouco se diz sobre o Haiti, a sua realidade e sua pobreza. Da tragédia ficam as imagens, mas nada mais.
Ainda não vi qualquer "ajuda" no terreno, nem tendas, nem distribuição de alimentos e água, apesar dos grandes anúncios feitos.
No nosso caso é ridicula a "ajuda" enviada. Se querem ajudar há muita gente em Portugal a precisar de voluntariado humanitário. Mas estes voos e estas missões ( quanto custam?) são muito curriculares e muito socialmente correctas. Servem de pouco, mas fazem figura e promovem status.
Afinal a gripe A foi assintomática em Portugal. Antes assim.
O alarmismo, não passou disso mesmo,mas...se não houvessem medidas para combater a possibilidade de crise dir-se-ia que não era feito nada.
Ded qualquer maneira deu gosto ver que a maioria da população não chegou a ser vacinada: uns porque não pertencem ao "grupo de risco" - querendo isto dizer que eram governantes ou imprescindíveis, como os médicos, os enfermeiros ou os policias - outros porque se recusaram a receber uma vacina de que duvidavam da eficácia e da consequência.
Dentro das assintomatias, retire-se a conclusão de que é sintomático.
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