Tal como havia começado,
Num repente, tudo acabou.
O sol, a chuva e o medo.
O tempo é de rezas
E de espera
Para quem trabalha e acredita.
Tudo se recolhe
No abrigo do celeiro
Tudo se guarda
Agora, para depois
Tudo faz falta,
Tudo tem um sentido.
Não vejo ninguém na rua.
Portas e janelas fechadas
Em resguardo.
Foi assim que encontrei
Perdida, solitária,
A minha aldeia.
Os meus links