Pequenas opiniões sobre quase tudo que servirão para quase nada
Sábado, 31 de Outubro de 2020
Mergulho de palavras

O mergulhão não é um pássaro é um pato.

Mas o meu pato é um pássaro e voa como um açor 

Uma águia, um tartaranhão e um condor. 

A água abre-se para o receber, de bico espetado,

Com as patas em garra, de asas abertas, o pássaro 

Sabe instintivamente que os corpos se penetram

Que a mistura do impulso, o desejo, a atração 

E a fusão dos elementos geram novos universos

Fecundando o peixe, a nuvem  a luz e o espaço 

Entre as estrelas e as energias dos buracos negros 

Da germinação das plantas ao alvorecer da madrugada. 

 

De mergulhos percebo pouco. Sei que se fazem a salto 

Da montanha para baixo. Do lençol do lago para o fundo

Da corrente sanguínea para o intestino da cabeça para os pés 

E percorrendo o abstrato, mergulha-se no fractal da imaginação

Para no imaginário da ascenção ser envolto no casulo...

Da gravidez. 

 

Como vês, mergulho de olhos abertos, sou caravela

Indo ao fundo onde me arranho,  nos afagos que saro

Também em carícias quando me amas, e nesse insistir 

De bailado de borboleta e de sedução 

Voar livre e contente com o que me dás em presente. 

 

 Amor, amor em réstia de olhares me embalo e sou. 

 



carlos arinto maremoto às 12:30
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Sexta-feira, 30 de Outubro de 2020
Ai se os sonhos souberem

Minha boca 

A tua boca 

As palavras que beijo

A língua que mordo

(sem língua não há palavras ditas)

Os lábios, o sabor a saliva

As mãos que amparam

A cara, a cabeça, 

Aconchegando o cabelo

Lambendo o teu queixo

São os esteiros da ternura. 

A boca, a tua boca. 

O beijo e o desejo. 

 

Num flagrante, num instante. 

 

Num dia, 

Em que tínhamos saído para apanhar sol

E voltamos tarde para casa.

 

Meu amor! 



carlos arinto maremoto às 17:50
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Quinta-feira, 29 de Outubro de 2020
Tu

Chegaste e ficaste à distância. 

Tímida? Receosa?

Como se houvesse por ali um medo

Um espaço difícil de passar. 

 

Não sei se te aproximaste

Ou se fui eu que me cheguei a ti

E acenaste e eu acenei 

Como dois seres que estão longe

E se prescutam à distância.

 

Depois partiste com essa mesma fácil decisão 

De virar costas e sair, indo, recuando ou parecendo ficar

Mas deixando de estar ali espalhada por mil fragmentos

Que se dissolvem e deixam de existir, ou nunca existiram. 

 

Entre estes dois momentos de convivio

Fico a pensar que nenhum foi real

E tudo aconteceu como nos contos de magia urbana

Efeitos do ar estragado, dos ansioliticos, da muita fé

E da necessidade de construir um mito. 

 

Tu! 



carlos arinto maremoto às 18:54
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Apaziguamento

Não consigo dizer melhor

Nem fazer outra coisa que pensar-te

Sinto ternura e carinho no teu olhar

E isso basta-me.

 

Tudo o resto é literatura

E tempero de manutenção 

Sou o fim que os sonhos escondem

E sinto-me feliz vendo os pássaros voar. 

 

Com muito pouco, tenho tudo

E na bruma dos dias que se acoitam

Imagino-te nua feita de marés

Acostada à ternura de uma idade 

Que me amansa e me cala.

 



carlos arinto maremoto às 09:25
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Terça-feira, 27 de Outubro de 2020
Escatológico

Depois das máscaras no rosto, 

Virão as fraldas obrigatórias 

Para quem tiver obstipação. 

 

Não vá o diabo tecê-las. 



carlos arinto maremoto às 08:43
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Segunda-feira, 26 de Outubro de 2020
Pesadelo

De há uns tempos para cá, 

Apetece-me dizer coisas estupidas

Como amor, querida, gosto de ti. 

Será doença grave? 

Preocupado,

Desconfio que estou apaixonado?

Nao é ridículo?

É!

Absurdo?

É!

Mas como não ser absurdo, ridículo 

E tonto

Se ninguém me quer bem, e sozinho

Luto contra os medos

Em pesadelos de zygentoma

Que me mastiga o cérebro... 

Quando dou por isso, é tarde! 

Na fagia da vida desapareço, consumido

Rasgado, posto a nu por xilófagos 

Que me debilitam.

 

A paixão é devoradora da razão.

O amor impossivel, volátil, irrisório 

A perda total. 

 

Fico com os meus pesadelos. 



carlos arinto maremoto às 19:08
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Domingo, 25 de Outubro de 2020
Castanhas de outono

Assei castanhas, ao serão.

 

Encosto o meu joelho ao teu 

E bebemos jerupiga em púcaros

Que nos lavam o estômago

Enquanto nos beijamos

Com o sabor das castanhas nas mãos.

 

Ainda há castanhas no borralho

Atiras sal para as chamas

E o mundo faísca em artificio.

Sacodes as castanhas quentes

Que saltitam, abrindo a casca

E brincas com o gosto embrulhado

Da lingua, em sabores de outono

-estão boas, sem bicho,

Este ano as castanhas. 

 

Abraço-te, feliz.

Sorris. 

 

Continuamos a comer castanhas. 



carlos arinto maremoto às 09:43
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Sábado, 24 de Outubro de 2020
O kilt

O vento faz erguer as tuas saias

Vejo o que é suposto não ver

Mas, porquê? Também eu estou de saia

Uma oferta da minha madrinha

Que me disse, ficas bem assim. 

Ambos, não usamos nada por baixo

Mas a minha saia tem um colar e uma bolsa

Que prendendo à frente ajudado por um punhal, 

Não deixa a saia levantar.

E por pudor, meu amor, 

Sejamos iguais, não quero ver a tua saia levantar

Fecho os olhos.

E tu beijas-me com a saia levantada

Primeiro com a boca, depois com as pernas

Porque iguais e diferentes somos o fetiche

Do ir  inventando o que nos dá prazer. 

 

Fazer amor de saias. 



carlos arinto maremoto às 11:57
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Sexta-feira, 23 de Outubro de 2020
Tangivel

O meu corpo não está à venda. 

 

Lanço a âncora no baixio da praia

Para que não naufrague

E aguardo que chegues no estuário 

De todos os desejos, 

Com teus beijos de prata

E corpo de linho branco. 

 

Remo com o teu corpo em vela

Por cima das tempestades e do mar revolto

Pois sei que estou feliz!

 

O delta da tua mão dirige o mastro

A bóia, a âncora e o leme da minha liberdade

Ser teu. E descobrir que o amor não se afunda

Com os acasos da vida. 

 

Ao longe o marulhar das guitarras

O som dos cornetins er a flauta do vento

Despem o teu corpo que navega para mim.

Em anéis de gaivota em festim. 

 

O meu corpo não está em venda, 

É , apenas, teu! 

 

 



carlos arinto maremoto às 09:09
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Quinta-feira, 22 de Outubro de 2020
Contos eroticos

Era uma vez uma princesa, 

Ou duas, porque uma me parece pouco,

Que gostavam muito de principes

E de bolos de chocolate, e diamantes. 

Tinham petroleo, em todo o reino

E viviam a viajar entre mundos com árabes 

Africanos ditadores e americanos vadios

Experimentando sexos e sexos e sexos

Em alugueres de uso informal sem paparazzi

Que isso era vício de antigamente, 

Incluindo outras princesas desejosas de experimentar 

Liberdades. Saber quais lhe serviam mais. 

 

Quando estavam sóbrias sorriam

E mostravam-se nas revistas sociais..

Eram princesas normais. Deslumbrantes. 

Agora como dantes. 

Até com presidentes davam cambalhotas eram poliglotas.

 

Um dia o pai morreu e as princesas  envelheceram

E o conto acabou,

Fechadas num cruzeiro que nunca mais atracou.

Fim da monarquia e das orgias. Fim da putaria. 

 

E as princesas famosas, talentosas, morreram

E nada mais aconteceu. O cronista foi despedido

Pois andava com a princesa metido. 

 

E a rainha viúva disse: puta que as pariu!

E não respondeu a mais  nenhuma pergunta dos jornalistas. 



carlos arinto maremoto às 21:12
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Os clarins da evidência

 Ser original é ser normal. 



carlos arinto maremoto às 09:25
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Quarta-feira, 21 de Outubro de 2020
Os trajes

Que trajes são esses que vestes?

Menores, porquê?

Trajes com que te despes e chegas, 

Em esplendor até mim. 

 

Vejo-te, no crepusculo de uma luz adormecida

Sublinhada por uma sombra subtil de baton

Uma linha escura de horizonte a anunciar chuva

Uma floresta de cabelos em copa

abelhas ou andorinhas

que se desfolheiam, zurzem volteiam e apelam 

Em armadilha de sereia, chamando... 

 

Os enfeites nos teus mamilos são rosas

umbigo que se mostra garboso 

triângulo de luz que oculta sabedoria

Quando convocado pelo teu aroma

Te sugo e te penetro. 

 

Trajes que te vestem, cobrindo os pés em cetim

Os tornozelos em algemas de prata 

E nas coxas da tua cintura um ancoradouro

Que me amarra e suporta na escalada de chegar. 

Preso pelo teu arnês, pelo teu respirar.

 

Quero-te menores na gargantilha, nos ombros, 

Nos dedos das mãos e nas luvas de espuma.

Baloiça e exibe o teu corpo em trajes 

Sem pudor, sem vergonha. Sem medo

Para ser mulher, mãe, mito, ficção ou rainha

Dona de mim, na sedução que me alimenta

No júbilo de te ter, e de te possuir. 

 

Eu me ofereço. Tu te dás! 

 

 



carlos arinto maremoto às 11:53
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Terça-feira, 20 de Outubro de 2020
Moda da vida

A vida "não está para modas"

A vida é assim, independente, 

Feita das modas da gente. 

A vida tem o encanto de ser vivida

E de ser calmamente, urgente!

 

 



carlos arinto maremoto às 07:49
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Segunda-feira, 19 de Outubro de 2020
Inverno/inferno

Quem se despe agora!? 

Que a depressão chegou.

Botas até ao joelho, 

Meias de lã, 

Camisola a condizer e impermeavel

Gorro azul, óculos e leggings a destoar

A senhora, a menina, a minha deusa, 

Não usa lingerie. Seios libertos

Nada no piríneo que é meu e nosso

E como uma lareira aberta

Efervescente, doce, dormente, 

Tudo aquece e faz enlanguescer 

Com chuva e vento meão

O frio nos entusmece e a noite fica

Raiada de fogos, de explosões, de cores

E de sabores, quando cansados:

                                             o dia começa .

 

 

Estava programado, no íman colado 

Ao frigorífico da cozinha

Que a tempestade se avizinhava

Que tudo seria em tufão, arrastado na cama

Terminado no chão. 

E que depois de cada insurreição

                                      outras se seguirão. 

Todos os dias em que tremendo de frio

Nos façamos borboletas a acasalar

E o Inverno seja tornado inferno. 

 

Como eu gosto, como gostamos

Foder sem parar! 

 

 



carlos arinto maremoto às 11:07
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Oh! my God!

Dona Virtual era uma pessoa culta:

Dizia frases em inglês.

Sabia "mexer" na informatica

E quando "chegava" quando via novelas

Na TV, e

Gritava: oh! My god!

Porque é fino ter orgasmos em inglês.

 

Dona Virtual consolava-se com amor

Vêndo os actores, as actrizes

E até aquele cãozinho fofinho, porreiro, 

Sempre com a língua de fora, 

Quem os dera ali

A oferecerem miminhos, a fazerem festinhas

A partilharem o sexo... Em si, consigo

OH! My God! Já estou com os calores

Abram-se as persianas que o meu vizinho

Também gosta de ver... Ameijoa fresquinha

Lambujinha molhada a saber a mar

Venham "percebes" neste mar mergulhar. 

 

OH! My God! Dona virtual está de novo a surfar. 

Pranchada no rabo, como lhe batiam, antigamente

Na escola e o padrasto, 

É muito galope, muito volteio,

Amansa-se agora

Depois que - oh! My God! - depois que se veio. 

 

 



carlos arinto maremoto às 07:11
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Domingo, 18 de Outubro de 2020
O homosexual

Que disparate, 

O homem sexual

A mulher sexual, 

A árvore sexual, 

A couve sexual,

A garina sexual, 

Os kids sexuais, 

O cão sexual, 

O urso sexual, 

O actor sexual, 

O transformista, 

A terceira pessoa do singular, 

E do plural, também. 

A rocha sexual, 

A rocha?

Sim, o rocha, aquele colega da expedição, 

Não sabias? 



carlos arinto maremoto às 10:29
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O espelho de narciso

E nessa manhã, que começou enevoada

E assim continuou pelo dia fora, 

Ficaste nos lençóis de flanela embrulhada

Passando uma mão pelos seios, 

Outra pelas pernas, sonhando comigo. 

Que pretensão?!

Abriste a boca e dardejando a língua

Salivaste e com as pernas unidas

Os músculos retesados e os olhos fechados

Disseste o meu nome. 

Que pretensão!?

Gritaste como sempre fazias quando o amor

Acontecia. 

E eu, que estava a muitos quilómetros de distância

Senti-te e admirado pela sensação que me rasgava

(como se uma pata de ursa me fendesse as costas

Fazendo-me entrar na caverna que se escancara

E fecha e abre, ditas as palavras magicas: amor, amo-te! )

Gostei ainda mais de ti. 

 



carlos arinto maremoto às 09:57
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Sábado, 17 de Outubro de 2020
O preverso

Todos nos exibimos e olhamos

Mas... vamos dizer que não!

Que somos recatado e até nem gostamos 

Da nudez. 

Nunca admitimos que mentir é não dizer

A verdade. 

Mentir é "apenas" ocultar, disfarçar,

Criar um paralelo onde achamos que vivemos

E onde todo o contrário é presente. 

Depois, fazemos o disparate de ignorar

De ter medo, de ser tresloucado e viciado

E no fim ignorantes. 

O perverso é apenas o mesmo

Que todos nós

Espreitado por encantadores de serpentes

Violado.

 

Que nudez pode ser mais fiel

Do que a nossa? 

 

Flagelar para sofrer o amor, e porque não? 

E todas as mágicas torturas de arresto, 

Máscaras, pés e mãos presas ao sentimento

À imaginação, ao momento divino do inventado

Na ousadia de ultrapassar os limites

Que buscamos mais além. 

Somos felizes na perversidade das nossas fantasias 

E na obcessão das nossas diversidades. 

 

E agora, que já filosofámos

Façamos a orgia dos nossos prazeres. 

 

 



carlos arinto maremoto às 07:08
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Sexta-feira, 16 de Outubro de 2020
Paridade e equilibrio

Não há aqui ofensas, 

Mas, não somos  putas. 

Vê só como nos fechamos para viver

Quando o amor pede o contrário

Vê só como nos encerramos em nós 

Para não mostrar que estamos sós. 

(as palavras que nao ousamos dizer

Escondem desabafos: Foda-se!

Ocultamos que gostamos de foder, 

Porquê? Foda-se, porquê? 

 

Nós damos, as putas vendem

Somos o gosto, o grito e a blasfémia da união 

E nesse comunicar nos tornamos humanos

Selvagens e iguais. 

 

 



carlos arinto maremoto às 22:26
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O erotismo

Um dia, 

O erotismo estava cansado e resolveu despir-se.

Abriu o fecho da blusa, puxou a camisola para cima

E mostrou-se com os seios destapados. 

Abanou a cabeça, chocalhando os brincos, 

Despenteou os cabelos, e passou uma mão pelo pescoço. 

Foi uma trovoada seca e perfeita que salpicou os braços 

Do erotismo, eriçando os pelos, retesando os músculos, 

Fazendo-os levantar e rodopiando mostrar as axilas. 

Um sapo que por ali passava deixou-se maravilhar

Com os tornozelos nus das pernas que saltitavam

Em espiga de trigo ruivo, esbelta e solteira

Espreitando para umas coxas que se abriam

Lá no alto, onde o sexo fendia. 

E na curva de um seio, no montículo da barriga

Ou na espalda da cintura o erotismo vivia e se alegrava

Aumentava, crescia, espalhava feromona e, 

Sorrindo, galhofando e seriamente chamando

Em apelos que não admitem um não! 

Os lidimos pássaros que em seu redor voavam. 

O erotismo 

Tremelicou com um arrepio de satisfação sacudindo o rabo

E mostrou montes e vales, grutas e caneiros

Por onde escorrem os veios da vida e os ciclos da ressurreição. 

Deixando que glúteos fermentados, maturados, 

Sejam apreciados, mexidos, apalpados, consagrados. 

Engravidou nas palavras do excitamento, drapejou a lingua

Foi abençoada por sátiros e tornada fecunda por nascentes

De água pura que no meio de orgias brotaram

Diabos, cornudos, duendes marrecos e gigantes formões

Todo gozaram e o erotismo foi amor. 

 



carlos arinto maremoto às 06:06
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