Todos nos exibimos e olhamos
Mas... vamos dizer que não!
Que somos recatado e até nem gostamos
Da nudez.
Nunca admitimos que mentir é não dizer
A verdade.
Mentir é "apenas" ocultar, disfarçar,
Criar um paralelo onde achamos que vivemos
E onde todo o contrário é presente.
Depois, fazemos o disparate de ignorar
De ter medo, de ser tresloucado e viciado
E no fim ignorantes.
O perverso é apenas o mesmo
Que todos nós
Espreitado por encantadores de serpentes
Violado.
Que nudez pode ser mais fiel
Do que a nossa?
Flagelar para sofrer o amor, e porque não?
E todas as mágicas torturas de arresto,
Máscaras, pés e mãos presas ao sentimento
À imaginação, ao momento divino do inventado
Na ousadia de ultrapassar os limites
Que buscamos mais além.
Somos felizes na perversidade das nossas fantasias
E na obcessão das nossas diversidades.
E agora, que já filosofámos
Façamos a orgia dos nossos prazeres.
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