O meu corpo não está à venda.
Lanço a âncora no baixio da praia
Para que não naufrague
E aguardo que chegues no estuário
De todos os desejos,
Com teus beijos de prata
E corpo de linho branco.
Remo com o teu corpo em vela
Por cima das tempestades e do mar revolto
Pois sei que estou feliz!
O delta da tua mão dirige o mastro
A bóia, a âncora e o leme da minha liberdade
Ser teu. E descobrir que o amor não se afunda
Com os acasos da vida.
Ao longe o marulhar das guitarras
O som dos cornetins er a flauta do vento
Despem o teu corpo que navega para mim.
Em anéis de gaivota em festim.
O meu corpo não está em venda,
É , apenas, teu!
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