Assei castanhas, ao serão.
Encosto o meu joelho ao teu
E bebemos jerupiga em púcaros
Que nos lavam o estômago
Enquanto nos beijamos
Com o sabor das castanhas nas mãos.
Ainda há castanhas no borralho
Atiras sal para as chamas
E o mundo faísca em artificio.
Sacodes as castanhas quentes
Que saltitam, abrindo a casca
E brincas com o gosto embrulhado
Da lingua, em sabores de outono
-estão boas, sem bicho,
Este ano as castanhas.
Abraço-te, feliz.
Sorris.
Continuamos a comer castanhas.
Os meus links