Sinto o cheiro das ondas. (sim, cheiram a altas montanhas,
A barcos afundados, a terríveis dores) e solto o berro da gaivota
- Breee!!! Breee!!! Bree!!! Bree!!! Bree!!! Bree!!! Bree!!!
O vento afia as garras na espumas dos novelos de água
As nuvens vêm ver o que é e ficam baloiçando entre uma valsa
(frágil, ligeira, uma quase ampola de fragância e divergência)
E as pedras. São conchas, areias e medo. São aranhas do mar.
O teu silêncio perturba-me
Entristece-me. Deixa-me morto.
E então, esqueço o que sou e sonho pregões antigos
E outras cautelas para te buscar
Nem sempre o amor salva vidas
Mas posso tentar.
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