Antes de serem rios
As águas já eram rostos...
O teu rosto!
Antes do teu rosto havia nuvens
E toda a terra estava em silêncio.
Depois as nuvens deixaram-se plainar
E formaram os rios, os lagos e os mares
Em cada espelho lá estava o teu rosto
Em todos os caudais a tua presença
E a natureza viu que era bom!
Um rio que sorri e se engrandece
Um rio que não pára quieto
Um rio que se transforma, transformando
Um rio que desagua em beleza e em sentimento
Um rio que é a tua cara
E se revela no infinito do antes
Para se tornar no infinito do depois.
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