O espectáculo que o PSD está a dar aos militantes e ao País em geral é degradante.
Sabia-se que Luiz Filipe Menezes seria um pequeno terramoto, ao vir disputar as eleições, mas não se esperava que esse terramoto fosse tão interno e tão para fora do partido, ao mesmo tempo. Nem pelas razões invocadas, pois esperar-se-iam razões politicas para o seu combate.
Afinal já o CDS -antes de ser o Partido da Vespa - dera semelhante espetáculo, com arruaças, acusações e festa brava na sua disputa pela liderança.
Quase se poderia dizer que Manuel Maria Carrilho tem razão ao contestar ( de forma inócuo, porque diz o óbvio ) aquilo que hoje se sabe e percebe da vida interna dos Partidos: não interessam os melhores, interessam os particularmente hábeis em manipular os factores administrativos.
O PS não será excepção e o PCP já se sabe como é que funciona.
Ao desencadear a guerra pela capacidade dos militantes em votarem, quando alguém lhes paga as quotas, LFM não sabe quem são esses militantes, nem em quem eles irão votar ( a menos que tenha sido ele a promover essa capacidade eleitoral) o que não acredito que possa ter acontecido.
Assim, trata-se apena de guerrear, pelo barulho que isso faz.
Curiosa a declaração do lider açoreano que afirma que os militantes dos Açores são prejudicados, porque para irem a um congresso, encontro ou Conselho Nacional, gastam do seu bolso, cerca de quinhentos euros, logo não devem pagar quotas.
Esta questão das quotas é um problema de todas as associações que existem em Potugal. Servem para afastar militantes e associados, quando isso convém. Nenhuma associação vive das quotas dos seus associados, mas tem uma função administrativa importante na altura de escolher quem é que manda.
Até os clubes de futebol já perceberam isso á muito.
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