Pelos blogues e pelos jornais, sempre que agora se fala no PSD ouve-se, lê-se e regista-se que " as bases"... etecetera e tal.
Confesso que isso das bases é um enorme embuste.
Teoricamente as bases seriam os militantes que sem cargos ou regalias participariam nas decisões dos mais pequenos orgãos do Partido: os núcleos de freguesia, as concelhias, etc.
Mas estas bases, tão apregoadas, onde é que estão?
São aqueles que vão "espontaneamente, e de livre vontade", para sede do Partido discutir o que fazer, como fazer, quando fazer? Assim, tipo reformados a assistir aos treinos do Benfica?
São aqueles que convocados, vão às reuniões?
São aqueles que ficam em casa e não se envolvem nas discussões do Partido?
São os dirigentes locais, que se auto-elegeram e agora acham que têm uma palavra a dizer?
São quem, afinal?
Falar em bases é sempre sinónimo de populismo. A base seria o povo.
Supostamente Luis Filipe Menezes terá sido eleito pelas bases. Então o que é que correu mal?
O povo já não é quem mais ordena?
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