Um estudo divulgado, esta semana, vem dizer-nos uma coisa surpreendente: em Portugal existem limites de velocidade rodoviária, abaixo do que seria lógico, desejável e justo.
É uma constactação que fazemos quando andamos por essas estradas, quer seja fora das cidades ou vilas, quer seja no interior das povoações.
É a febre pacóvia de limitar a velocidade, porque assim se julga que se evitam acidentes.
A conclusão, é como diz o estudo, a descredibilização dos limites de velocidade e a irresponsabilização de todos.
Duas situações:
1- O empreiteiro que coloca sinais de limite de velocidade a 10Km/hora.
Ridiculo! Já experimentaram andar a 10 Km? Pois experimentem! É mesmo palhaçada.
E depois, questiono, onde está a legalidade de ser um empreireiro a definir o limite de velocidade que devemos andar?
2- Os célebres 50Km na povoações, ou 40Km, conforme a vontade do autarca, com a instalação de semáforos que ficam vermelhos quando se está a mais velocidade.
O resultado é que o infractor passa o sinal vermelho e o carro que o segue fica retido no mesmo ( se quiser cumprir a indicação de que vermelho é para parar, mesmo circulando dentro do limite indicado. Mas se o não fizer, também ninguém o obriga)
Andar devagar não é sinónimo de segurança.
Quando existe um buraco na estrada coloca-se um sinal de limitação de velocidade.
Deveria-se arranjar, com urgência, o buraco e não distribuir sinais que só servem para dizer que todos se responsabilizam pelo que possa suceder.
Um estudo corajoso, que não vi os senhores da prevençaõ, das autarquias e dos cidadões condutores comentarem.
Todos se fecharam em copas. Será que andar parado é que é politicamente correcto? Adequado? Salva o planeta, como dizem os idiotas que nunca salvaram coisa nenhuma?
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