A 24 horas das eleições presidenciais, sinto vergonha.
Um Presidente que assina a lei dos "cortes orçamentais ao ensino privado" e a seguir faz campanha contra os "cortes na ajuda ao ensino privado" não me pode merecer respeito.
Muito menos o meu voto. (Cavaco e Silva)
Presidente que se recandidata dizendo que não dissolve a Assembleia da Republica, dá estabilidade, mas também pobreza.
Presidente que se recandidata a dizer que temos de poupar o dinheiro da segunda volta é um falso messias.
Após um mandato cinzento, Cavaco prepara-se para uma soneca em Belém.
O Candidato que não conseguiu introduzir uma ideia, uma novidade, uma esperança no eleitorado, não me merece- igualmente - respeito, nem o voto. (Manuel Alegre)
O candidato que se sente ameaçado por telefonemas anónimos e que insiste em que vai passar à segunda volta - sem uma razão e uma justificação plausivel para tanto - merece-me apenas a indiferença. (Fernando Nobre)
O candidato que é comunista. É comunista e estamos conversados ( Francisco Lopes)
O candidato que veio do norte, foi autarca em Viana do Castelo, mas ninguém sabe o que fez na vida para merecer tantos elogios, precisaria de maior visibilidade para se fazer notado, o que não conseguiu, logo apenas miragem. (Defensor de Moura)
Por último o candidato palhaço, que fez uma campanha de achincalhamento, dizndo o que se cala, mas transformando Belém no Parque Mayer, no tempo da outra senhora. (José Manuel Coelho)
Por tudo isto a abstenção será enorme.
Por tudo isto sinto-me envergonhado.
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