Todos os esforços são vãos
A compensação financeira ou moral
Não existem.
Os esforços são suor, musculos retesados
Dor nos rins e palavras gritadas.
Esforcamo-nos porque queremos agradar.
Temos necessidade de conforto
De carinho, de reconhecimento.
Temos necessidade de amor!
Mas o amor extinguiu-se algures
Na média idade da evolução e morreu
Foi pena, chorámos muito, mas nada
Trouxe de volta o amor, nem a paixão.
Foi pena, poderia ter sido salvação...
Foi apenas um acaso, uma bofetada
Um tempo de azar e de meditação
Foi apenas uma coisa que houve
Aconteceu e na maravilha do ser, foi!
Tenho trovoada no corpo
Uma lança de um som de violino
Uma faulha de um saxofone
Um silêncio de arte periférica.
(não aquela que os cidadãos louvam
e os governos apreciam, mas a arte
depois da arte e dentro e para além
da beleza, do caos e da perfeição)
Tenho a liberdade das plantas
Na sua folhagem sempre verde,
Sempre igual.
Infinitamente apáticas. Multiplas. Simples.
Hoje, esforço-me pela felicidade
Que será serenidade e pensamento.
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