Quero falar-te, mas não o faço
Calo-me!
Quero escrever-te, mas não escrevo.
Quero ver-te, mas não abro os olhos
Nem me aproximo.
Quero sentir-te, mas arrependo-me
E recuso estar contigo.
Quero esquecer-te
E não deixo de pensar em ti
Quero amar-te
E tudo me parece impossível
Até mesmo
Saber quem tu és!
E porque gosto de ti.
Para nada tenho explicação.
Assim, me disfarço de grifo
E me torno cadáver de mim.
Sou o fim!
E o amanhã virá buscar-me
Como o ontem me abandonou.
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