De há uns tempos para cá,
Apetece-me dizer coisas estupidas
Como amor, querida, gosto de ti.
Será doença grave?
Preocupado,
Desconfio que estou apaixonado?
Nao é ridículo?
É!
Absurdo?
É!
Mas como não ser absurdo, ridículo
E tonto
Se ninguém me quer bem, e sozinho
Luto contra os medos
Em pesadelos de zygentoma
Que me mastiga o cérebro...
Quando dou por isso, é tarde!
Na fagia da vida desapareço, consumido
Rasgado, posto a nu por xilófagos
Que me debilitam.
A paixão é devoradora da razão.
O amor impossivel, volátil, irrisório
A perda total.
Fico com os meus pesadelos.
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