Estranhamente, deixei de ouvir a tua voz.
Foi de repente, como se a trovoada me tivesse ferido
Os ouvidos, o tato, o olhar e até o cheiro que tinha de ti.
Deixei de escutar - que não é o mesmo que ouvir -
Deixei de perceber e de gostar
O que me desgosta é a raiva de não te amar
Porque tudo se estilhaçou nas nossas vidas
E agora é impossível.... Impossível... Impossível!
Sermos nós!
Mas, somos assintomáticos e representamos,
Somos mágicos e entre fumarolas, cheiros a enxofre
Nevoeiros e um Imperceptível som de borbulhar
Ignoramos que o mundo nos tragou
E que a música continua a tocar, como se tudo houvesse.
Con-ti-nu-ado a parar!
E parou, não parou?
(Sim, é nesta estação que eu desço, obrigado! Continuem a acreditar)
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