Não sei porque gosto de ti
Em tudo divergimos.
Somos o oposto de nós mesmos
E não temos nada que nos una
À excepção, talvez! Ora, por favor,
Nunca o amor uniu duas pessoas.
São fantasias e recados que transportamos
Colhendo polens para alimentos da colmeia
Que nos dispensa e nos despeja
Logo que amansados os instintos.
São desculpas, justificações e absolvição
Para a nossa inconstãncia, ansiedade e derrota
Sim, não é possivel vencer o elefante da vida
E mergulhar na versão da fonte que rejuvesnece
Como chegámos a acreditar na adolescência.
Divergimos em tudo
E em tudo nos separamos.
Porque continuamos a gostar?
Não faz sentido! A vida não faz sentido.
Por isso divergimos e nos amamos.
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