Invisível é o sonho
E a silhueta dos que amam
Invisível porque existe
Para lá da vida
Em brumosos encontros
Em indelével fermentar
Em sussurro.
A brisa acaricia o mar
Quase não lhe tocando
Faz-se invisível
Para o contentar.
Aparece desaparecendo
E desaparecendo
Aparece. Está aqui!
Brinca, maroto
O invisível
Sendo caldo,
sobreposição
De camadas telúricas,
Pura energia fóssil
combustão.
O sopro não tem visibilidade
E os nossos olhos pouco enxergam
Tal como o pensamento
Que não pode ser acorrentado
Lá onde o nada se resolve
Em toda a matéria do universo.
Invisível é a vontade!
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