Mergulhei no sangue do dragão
E a floresta riu-se de mim.
Nada me faria ficar jovem
Eterno, imutável. Nada!
Escorri todos os óleos sagrados
Pelo corpo, e na cabeça
Nasceram-me pensamentos
Obtusos.
Fui ungido e embalsamado
Ficou o quê de mim?
Um qualquer pássaro sagrado
Voou indo pousar no dragoeiro.
Disse-lhe adeus, acenando
Voltei-me, revirei-me, aconchegando-me
E fui sonhar para outro lado.
Felizes os que sonham com a morte
O sonho do eterno é sempre um sonho
Adiado.
O fim fora cancelado.
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