Tenho um amigo
Algures,
Lá onde os amigos vivem,
Que me escreve
Para me entreter.
Tenho um amigo
Que me telefona
Para desabafar
Contando histórias magnificas
De coisas surreais
Mas de si, não fala, nunca mais.
É um amigo sigiloso
Que não vejo há muito tempo
Um amigo que persiste
Na memória de um passado
Um amigo que fica
Como devem ficar os amigos,
A fazerem parte de nós.
Adeus, amigo.
Gostei de te ver!
Aparece sempre
Para conversar.
Dedicado ao Afonso Aguiar Perdigão
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