E o tempo fez-se escuro e vieram as chuvas
As nuvens e algum frio, nada desagradável
Ainda, antes equinócio de abraços e promessas
De mil ternuras, num beijo ao luar.
Fomos erguendo os nossos corpos ao vento
E todo o momento de saudade chegou até mim
Porque se disse: hoje acabou o verão!
Colho um cheiro no aroma da tarde
Cada ano um novo recomeço
Cada ano uma desigualdade
Um adeus! Folheio o tempo que passa
E numa luz que se dobra em véus
Fico àrvore desencantada e nua
Resistindo ao outono que passa.
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