As ruas estão iluminadas com pessoas
Que percorrem os candeiros da estrada
Entre o claro e o negro, a sombra e a luz
Num calcorrear, para cima ou para baixo,
Vigiados por câmaras de segurança
- E outros agentes da autoridade -
Sem um destino maior que a felicidade
Obtida pelo prazer de viajar, ver, ouvir
E conversar com amigos que (no meu caso)
Já não existem. Uns morreram, outros
hibernaram das coisas da vida, restam
Os sobreviventes da guerra e do passado
E com esses sou peregrino e sol
Camarada, soldado!
Já não há ruas desertas. Ainda bem!
Todas as ruas têm o passado de alguém.
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